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Legenda: Belezas Adormecidas são acordadas em exposição. Foto: Met MuseumLegenda: Belezas Adormecidas são acordadas em exposição. Foto: Met Museum

Met Gala 2024 acorda Beleza Adormecida

Exposição-tema do evento revive peças de vestuário antigas e frágeis, mantidas em acervo por décadas, por meio de experiência imersiva.

(Nova York, brpress) – O Met Gala 2024 foi inspirado no tema da exposição Sleeping Beauties: Reawakening Fashion (Belezas Adormecidas: Despertando a Moda, em tradução livre), que abre nesta sexta (10/05), no Museu Metropolitano de Nova York, o Met. A mostra reúne cerca de 250 peças de vestuário e acessórios conectados visualmente por meio de elementos da natureza. até 02/09/24.

A exposição, que segue o tradicional Met Gala, baile anual que reúne celebridades em looks fashionistas, dá o tom temático do evento. O baile, que é promovido pelo The Costume Institute, fornece ao museu sua principal fonte de financiamento para exposições,. 

Esse ano, estrelas como Zendaya – a host da festa. acompanhada pelos colegas de elenco do filme Rivais, Josh O’Connor e Mike Faist –, Nicole Kidman, Elle Fanning, Isabelle Huppert, Gigi Hadid, Dua Lipa, Cardi B, e a brasileira Bruna Marquezine marcaram presença no tapete vermelho do evento, seguindo o código de vestimenta dado pelo tema da exposição.


Moda cíclica


Entre vestuário e acessórios, as peças expostas conduzem a uma viagem por quatro séculos, visualmente ligadas por elementos da natureza – o que serve de metáfora para a ciclicidade e efemeridade da moda. 

A mostra faz com que “belas adormecidas” – peças que já não podem ser vestidas em manequins devido à sua extrema fragilidade – voltem à vida. Mesmo que expostas em vitrines, permitindo aos visitantes analisar seus vários estados de deterioração como se estivessem sob um microscópio.

Quatro sentidos 

São três galerias independentes, organizadas em três seções focadas nos elementos terra, ar e água. Cada galeria explora um tema , com peças históricas justapostas a contrapartes contemporâneas em um ambiente imersivo destinado a envolver os quatro sentidos do visitante: visão, olfato, audição e tato.

Os visitantes serão convidados a tocar as paredes das galerias que serão estampadas com bordados de peças selecionadas, e experimentar – através da técnica de ilusão conhecida como Fantasma de Pepper – como a “saia manca” restringia os passos das mulheres no início do século 20. 

Será possível ainda sentir a forma e a decoração floral do vestido “Mini Miss Dior” por meio de uma maquete aprimorada impressa em 3D e do rico bordado de um colete de 1615-20 em um papel de parede interativo em relevo. 

Plantados na galeria 

Cercada por paisagens que desafiam as expectativas olfativas dos visitantes, uma galeria foi organizada como um jardim e inclui uma estufa, exibindo chapéus “desabrochando” em meio a uma variedade de flores.

Chapéu de flores feito em 1992. Foto: Met Museum


Os designers ali representados incluem Cristóbal Balenciaga, Hubert de Givenchy, Deirdre Hawken, Stephen Jones, Madame Pauline, Mainbocher, Elsa Schiaparelli, Sally Victor, entre outros. 

A galeria também apresentará um casaco de Jonathan Anderson, que esteve presente no Met Gala 2024, para a Loewe, com aveia, centeio e grama de trigo plantados dentro dele. Os brotos começam vivos e morrem gradualmente durante a exposição.

Casaco de grama feito por Jonathan Anderson. Foto: Met Museum

Dois exemplares do vestido de baile “Butterfly”, de Charles James – um em perfeita condição e o outro uma “bela adormecida” com danos extensos – demonstram um raro exemplo de duplicatas na coleção. 

Além disso, peças selecionadas destacam o poder do diferencial de uma peça, como um um vestido composto por conchas de navalha da coleção primavera/verão 2001, de Alexander McQueen. A ideia surgiu após um passeio na praia em que o estilista encontrou centenas de conchas e sentiu que precisava fazer algo com elas.

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Essa inovadora exposição irá ultrapassar os limites da nossa imaginação ao experimentar as facetas multissensoriais de uma peça de roupa.

Max Hollein, diretor e CEO do Met

Peça de museu

“Quando uma peça de vestuário entra em nossa coleção, seu status muda irrevogavelmente”, comenta o organizador da exposição e curador responsável pelo The Costume Institute, Andrew Bolton. 

“O que antes era uma experiência de uma pessoa é agora uma ‘obra de arte’ imóvel que não pode mais ser usada, tocada ou cheirada”, continua Bolton. “A exposição procura dar vida a estas obras de arte, despertando as suas capacidades sensoriais através de uma gama de tecnologias, proporcionando aos visitantes acesso sensorial a peças de vestuário históricas raras”. 

A curadoria somam-se Nick Knight, consultor criativo, desenvolvendo e realizando as diversas ativações tecnológicas, e Sissel Tolaas, artista norueguesa conhecida por seu trabalho com o olfato, desenvolveu cheiros para acompanhar objetos selecionados da mostra.

(Colaborou Andrea de Lucca para brpress)

#brpressconteudo #metgala

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